terça-feira, 19 de setembro de 2017

HISTÓRICO

Itajuípe Bahia - BA 

Histórico 
Em 1918, surgia em terras de Ilhéus o povoado de Pirangi que viria a ser a moderna cidade de Itajuípe. Pelo Decreto estadual n.º 7.137, de 17 de dezembro de 1930, era criada a subprefeitura de Pirangi, que foi mantida pelo Dec. est. n.º 7.489, de 9 de julho de 1931. No ano seguinte, era instituído o Distrito de Paz, pelo Decreto estadual n.º 7.994, de 17 de fevereiro. Esse ato transferia para Pirangi a sede do distrito de Ouro Preto. 
 Na Divisão Administrativa referente a 1933, já Pirangi figurava como distrito do Município de Ilhéus, assim permanecendo até o Decreto-lei estadual n.º 141, de 31 de dezembro de 1943, ratificado pelo Decreto estadual n.º 12.978, de 1.º de junho de 1944, que alterou o seu topônimo para Itajuípe. E, por fim, criar-se-ia o Município de Itajuípe, através de Lei estadual n.º 507, de 12 de dezembro de 1952. 
Subdividia-se em 3 distritos: Itajuípe, Barro Preto e Bandeira do Almada (ex-União Queimada), mas, por forca de Lei Estadual n.º 1.678, de 14 de abril de 1962, perdia o distrito de Barro Preto. Atualmente é formado pelos distritos de Itajuípe (sede) e Bandeira do Almada. É sede de Comarca, criada pela Lei estadual número 2.314, de 1.º de março de 1966, e instalada a 6 de maio do mesmo ano. 


Gentílico: itajuipense 


Formação Administrativa 
Distrito criado com a denominação de Pirangi, pelo decreto estadual nº 8678, de 13-10- 1933, subordinado ao município de Ilhéus. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Pirangi, figura no município de Ilhéus. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto-lei estadual nº 141, de 31-12-1943, confirmado pelo decreto estadual nº 12978, de 01-06-1944, o distrito de Pirangi tomou a denominação de Itajuípe. 
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Itajuípe (ex-Pirangi), figura no município de Ilhéus. Elevado à categoria de município com a denominação de Itajuípe, pela lei estadual nº 507, de 12-12-1952, desmembrado de Ilhéus. Sede no antigo distrito de Itajuípe. Constituído de 3 distritos: Itajuípe e Barro Preto, ambos desmembrados de Ilhéus. 
Pela lei estadual nº 628, de 30-12-1953, o município de Itajuípe adquiriu do município de Ilhéus o distrito de Bandeira do Almada (ex-União Queimada), alterado pela mesma lei acima citada. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 3 distritos: Itajuípe, Bandeira do Almada e Barro Preto. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. 
Pela lei estadual nº 1678, de 17-04-1962, desmembra do município de Itajuipe o distrito de Barro Preto. Elevado à categoria de município. 
 Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Itajuípe e Bandeira do Almada. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alteração toponímica distrital Pirangi para Itajuípe, alterado pelo decreto-lei estadual nº 141, de 31-12-1943, confirmado pelo decreto estadual nº 12978, de 01-06-1944. 
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/bahia/itajuipe.pdf. acesso em 19.set.2017

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HISTÓRICO DA LINHA:

 A linha-tronco Ilhéus-Itabuna foi aberta em 1910 em seu primeiro trecho, por investidores ingleses da The State Of Bahia South Western Railway Company Limited, com a idéia de alcançar Conquista (Vitória da Conquista). O primeiro ramal, o de Água Preta (Uruçuca), que partia da estação de Rio do Braço, foi aberto ao tráfego em 1914 e estendido até Poiri em 1931. Em 1918 um outro ramal tem iniciada a sua construção, estendendo-se até Itajuípe, aonde chegou em 1934. Foram as máximas extensões da ferrovia, que jamais se comunicou com outras do estado da Bahia ou com a Bahia-Minas, apesar de diversos projetos nesse sentido que jamais saíram do papel. Em 1950, os ingleses repassaram a estrada ao Governo, que mudou o nome para E. F. de Ilhéus. A estrada jamais chegou a Conquista, pelo que se diz, pelo fato de os ingleses já estarem satisfeitos com o que arrecadavam somente com a linha já existente. Em 1963, já estava decadentíssima a ferrovia, que em 1965 já não mais funcionava.



A ESTAÇÃO:

ramal de Poiri partia de Rio do Braço e na altura do distrito de Banco do Pedro realizava um influxo em uma nova artéria à esquerda, em sentido oeste, e que dava origem ao sub-ramal deSequeiro de Espinho inaugurado em 15 de junho de 1913, mais tarde chamado de ramal de Pirangi. Este atingiria a referida cidade em 19 de novembro de 1934, perfazendo uma distância total entreIlhéus e Pirangi de 60 km. A estação foi inaugurada em 1934 como ponta do ramal do mesmo nome, situação que perdurou até a desativação da ferrovia, em 1964. Nos anos 1940 a cidade e a estação tiveram o nome alterado para Itajuípe. Na sede do município está ainda hoje (2008) localizado um conjunto arquitetônico-ferroviário composto pela estação, armazéns e a casa da administração da ferrovia que foi construída em forma geométrica hexagonal. 
http://www.estacoesferroviarias.com.br/ba_ilheus/itajuipe.htm acesso em 19.set.2017





(Fontes: Roosevelt Reis; Manoel Ursino Tenório de Azevedo Junior; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960)

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A história do município de Itajuípe está intrinsecamente relacionada ao processo de expansão da lavoura cacaueira na micro-região de Itabuna. A cultura municipal está impregnada nas suas raízes pela influência da cultura do cacau.
O povoado de Pirangy que deu origem a cidade de Itajuípe teve como marco inicial de seu surgimento, a construção do terminal ferroviário na localidade de Sequeiro do Espinho, em 1913, pelo qual era escoada a produção do cacau. À margem direita do rio Almada surgiu o “café Pirangy” que servia de pousada às pessoas que se destinavam ao terminal ferroviário. Devido à sua topografia, Pirangy teve melhores condições de expansão, transformando-se em povoado de Ilhéus já em 1918.
Em 1930, o povoado é elevado a categoria de distrito de Ilhéus, quando foi criada a sub-prefeitura de Pirangy .  Apesar de sua força como grande produtor de cacau, só viera a ser transformado em município em 1952.
Itajuípe foi um dos maiores produtores de cacau - o 3ª colocado do país - com mais de 500 grandes propriedades no seu auge. Os anos 70 e 80 foram considerados os períodos áureos do município, com uma expansão populacional da ordem de 26% entre 1970/91.
Nos anos 90, manifestou os sinais de crise pela decadência da
cultura cacaueira. Portanto, trata-se de um município que conviveu com o fausto do cacau que está mergulhado em dificuldades, buscando oportunidades econômicas que possam superar a crise. Como a recuperação do cacau é prevista só a médio e longo prazo, resta aos agricultores a diversificação da produção ou encontrar outra cultura que se adapte às condições do município.

http://www.camara.itajuipe.ba.io.org.br/historia acesso em 19.set.2017