Histórico
Em 1918, surgia em terras de Ilhéus o povoado de Pirangi que viria a ser a moderna cidade
de Itajuípe. Pelo Decreto estadual n.º 7.137, de 17 de dezembro de 1930, era criada a subprefeitura
de Pirangi, que foi mantida pelo Dec. est. n.º 7.489, de 9 de julho de 1931. No ano
seguinte, era instituído o Distrito de Paz, pelo Decreto estadual n.º 7.994, de 17 de fevereiro. Esse
ato transferia para Pirangi a sede do distrito de Ouro Preto.
Na Divisão Administrativa referente a 1933, já Pirangi figurava como distrito do Município
de Ilhéus, assim permanecendo até o Decreto-lei estadual n.º 141, de 31 de dezembro de 1943,
ratificado pelo Decreto estadual n.º 12.978, de 1.º de junho de 1944, que alterou o seu topônimo
para Itajuípe. E, por fim, criar-se-ia o Município de Itajuípe, através de Lei estadual n.º 507, de 12
de dezembro de 1952.
Subdividia-se em 3 distritos: Itajuípe, Barro Preto e Bandeira do Almada (ex-União
Queimada), mas, por forca de Lei Estadual n.º 1.678, de 14 de abril de 1962, perdia o distrito de
Barro Preto.
Atualmente é formado pelos distritos de Itajuípe (sede) e Bandeira do Almada.
É sede de Comarca, criada pela Lei estadual número 2.314, de 1.º de março de 1966, e
instalada a 6 de maio do mesmo ano.
Gentílico: itajuipense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Pirangi, pelo decreto estadual nº 8678, de 13-10-
1933, subordinado ao município de Ilhéus.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Pirangi, figura no
município de Ilhéus.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 141, de 31-12-1943, confirmado pelo decreto estadual nº
12978, de 01-06-1944, o distrito de Pirangi tomou a denominação de Itajuípe.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Itajuípe (ex-Pirangi), figura no
município de Ilhéus.
Elevado à categoria de município com a denominação de Itajuípe, pela lei estadual nº 507,
de 12-12-1952, desmembrado de Ilhéus. Sede no antigo distrito de Itajuípe. Constituído de 3
distritos: Itajuípe e Barro Preto, ambos desmembrados de Ilhéus.
Pela lei estadual nº 628, de 30-12-1953, o município de Itajuípe adquiriu do município de
Ilhéus o distrito de Bandeira do Almada (ex-União Queimada), alterado pela mesma lei acima
citada.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 3 distritos:
Itajuípe, Bandeira do Almada e Barro Preto.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela lei estadual nº 1678, de 17-04-1962, desmembra do município de Itajuipe o distrito de
Barro Preto. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos:
Itajuípe e Bandeira do Almada.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica distrital
Pirangi para Itajuípe, alterado pelo decreto-lei estadual nº 141, de 31-12-1943, confirmado pelo
decreto estadual nº 12978, de 01-06-1944.
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/bahia/itajuipe.pdf. acesso em 19.set.2017
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HISTÓRICO
DA LINHA:
A linha-tronco Ilhéus-Itabuna foi aberta em
1910 em seu primeiro trecho, por investidores ingleses da The State Of Bahia
South Western Railway Company Limited, com a idéia de alcançar Conquista
(Vitória da Conquista). O primeiro ramal, o de Água Preta (Uruçuca), que partia
da estação de Rio do Braço, foi aberto ao tráfego em 1914 e estendido até Poiri
em 1931. Em 1918 um outro ramal tem iniciada a sua construção, estendendo-se
até Itajuípe, aonde chegou em 1934. Foram as máximas extensões da ferrovia, que
jamais se comunicou com outras do estado da Bahia ou com a Bahia-Minas, apesar
de diversos projetos nesse sentido que jamais saíram do papel. Em 1950, os
ingleses repassaram a estrada ao Governo, que mudou o nome para E. F. de
Ilhéus. A estrada jamais chegou a Conquista, pelo que se diz, pelo fato de os
ingleses já estarem satisfeitos com o que arrecadavam somente com a linha já
existente. Em 1963, já estava decadentíssima a ferrovia, que em 1965 já não
mais funcionava.
A
ESTAÇÃO:
O ramal de Poiri partia de Rio
do Braço e na altura do distrito de Banco do Pedro realizava
um influxo em uma nova artéria à esquerda, em sentido oeste, e que dava origem
ao sub-ramal deSequeiro de Espinho inaugurado em 15 de junho de
1913, mais tarde chamado de ramal de Pirangi. Este atingiria a
referida cidade em 19 de novembro de 1934, perfazendo uma distância total entreIlhéus e Pirangi de
60 km. A estação foi inaugurada em 1934 como ponta do ramal do mesmo nome,
situação que perdurou até a desativação da ferrovia, em 1964. Nos
anos 1940 a cidade e a estação tiveram o nome alterado para Itajuípe.
Na sede do município está ainda hoje (2008) localizado um conjunto
arquitetônico-ferroviário composto pela estação, armazéns e a casa da
administração da ferrovia que foi construída em forma geométrica
hexagonal.
http://www.estacoesferroviarias.com.br/ba_ilheus/itajuipe.htm acesso em 19.set.2017
(Fontes: Roosevelt Reis; Manoel Ursino Tenório de Azevedo Junior;
Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960)
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A
história do município de Itajuípe está intrinsecamente relacionada ao processo
de expansão da lavoura cacaueira na micro-região de Itabuna. A cultura
municipal está impregnada nas suas raízes pela influência da cultura do
cacau.
O povoado de Pirangy que deu origem a cidade de Itajuípe teve como marco inicial de seu surgimento, a construção do terminal ferroviário na localidade de Sequeiro do Espinho, em 1913, pelo qual era escoada a produção do cacau. À margem direita do rio Almada surgiu o “café Pirangy” que servia de pousada às pessoas que se destinavam ao terminal ferroviário. Devido à sua topografia, Pirangy teve melhores condições de expansão, transformando-se em povoado de Ilhéus já em 1918.
O povoado de Pirangy que deu origem a cidade de Itajuípe teve como marco inicial de seu surgimento, a construção do terminal ferroviário na localidade de Sequeiro do Espinho, em 1913, pelo qual era escoada a produção do cacau. À margem direita do rio Almada surgiu o “café Pirangy” que servia de pousada às pessoas que se destinavam ao terminal ferroviário. Devido à sua topografia, Pirangy teve melhores condições de expansão, transformando-se em povoado de Ilhéus já em 1918.
Em
1930, o povoado é elevado a categoria de distrito de Ilhéus, quando foi criada a
sub-prefeitura de Pirangy . Apesar de sua força como grande
produtor de cacau, só viera a ser transformado em município em 1952.
Itajuípe foi um dos maiores produtores de cacau - o 3ª colocado do país - com mais de 500 grandes propriedades no seu auge. Os anos 70 e 80 foram considerados os períodos áureos do município, com uma expansão populacional da ordem de 26% entre 1970/91.
Itajuípe foi um dos maiores produtores de cacau - o 3ª colocado do país - com mais de 500 grandes propriedades no seu auge. Os anos 70 e 80 foram considerados os períodos áureos do município, com uma expansão populacional da ordem de 26% entre 1970/91.
Nos
anos 90, manifestou os sinais de crise pela decadência da
cultura cacaueira. Portanto, trata-se de um município que conviveu com o fausto do cacau que está mergulhado em dificuldades, buscando oportunidades econômicas que possam superar a crise. Como a recuperação do cacau é prevista só a médio e longo prazo, resta aos agricultores a diversificação da produção ou encontrar outra cultura que se adapte às condições do município.
cultura cacaueira. Portanto, trata-se de um município que conviveu com o fausto do cacau que está mergulhado em dificuldades, buscando oportunidades econômicas que possam superar a crise. Como a recuperação do cacau é prevista só a médio e longo prazo, resta aos agricultores a diversificação da produção ou encontrar outra cultura que se adapte às condições do município.
http://www.camara.itajuipe.ba.io.org.br/historia acesso em 19.set.2017