domingo, 14 de maio de 2017

APROFUNDAMENTO SOBRE O FILME – ESCRITORES DA LIBERDADE
APENAS PARA LEITURA


O filme Escritores da Liberdade narra a história de uma professora, chamada Erin Gruwell, interpretada por Hilary Swank, que começa a dar aulas para uma turma de alunos considerados problemáticos, mas não parece no começo muito disposta a acreditar e nem mesmo em investir nesses meninos. No início, a relação de Erin com os alunos não é boa, já que ela é vista como uma verdadeira representante de todo o domínio que os brancos representam nos Estados Unidos
Mas, com o passar do tempo, a novata professora decide quebrar as barreiras da sala de aula, e ajudar esses alunos, mas não consegue o apoio da direção da escola e dos outros professores. Apesar de ter muitas frustrações, a professora não desanima, e resolve seguir em frente no trabalho com aquele grupo de meninos, acreditando fielmente que há como quebrar as mazelas étnicas e sociais que ali existiam. Escritores da Liberdade foi lançado no ano de 2007, e é caracterizado como sendo um drama norte-americano. A ideia do filme surgiu através dos relatos da verdadeira professora Erin Gruwell e seus alunos no livro The Freedom Writers Diaries. A própria professora ajudou na elaboração do filme, já que atuou como co-produtora executiva. Inspirado na história real da professora, o filme aborda de uma forma bem comovente os desafios enfrentados para a educação, principalmente em um contexto econômico e social bem problemático, como retratado no filme.

Resumo do filme Escritores da Liberdade

Nos Estados Unidos, um país que é visto como a terra da liberdade, o que realmente existe são restritos territórios, que são marcados por cada etnia que ali é representado. E é neste contexto que a professora Erin Gruwell, filha de um grande defensor dos direitos civis assume um grande desafio ao começar a dar aulas em uma turma de alunos considerados problemáticos. Nesta escola há um grande conflito social e étnico entre os alunos, já que negros, brancos, asiáticos e hispânicos são obrigados a manter uma convivência nesse pequeno espaço. Até mesmo na sala de aula, foram criadas pequenas gangues, com limites pré-estabelecidos. Erin, é recém graduada, e chega cheia de ideais românticos e de sonhos em meio a esse conflito.
Assim que chega, acaba vendo seus ideais frustrados, já que a realidade que encontra é totalmente diferente da que imaginava. No lugar de alunos empenhados em atividades sociais, ela encontra um grupo e uma juventude totalmente marginalizada, e ao invés de professores engajados com a causa, encontra um universo completamente resistente e preconceituoso. No primeiro dia de aula, Erin já começa a ter uma ideia do universo caótico e violento que terá que enfrentar. A escola, no passado já havia sido considerada um centro de excelência, mas depois da entrada desses alunos, a escola perdeu seus melhores alunos e passou a ser vista como a escória da sociedade, transformando-se em um lugar de constantes confrontos de gangues.
Erin pensa em desistir, questionando sua real vocação no papel de educadora. Seu pai inclusive, árduo defensor dos direitos civis, reage de maneira negativa quando ela conta seu projeto para lecionar para este grupo de alunos. A situação muda por completo, quando uma caricatura que tinha o objetivo humilhar um estudante negro vai parar em suas mãos. Erin então resolve dar início a uma trajetória de revelações e de novas descobertas. Ela procura caminhos alternativos com o objetivo de promover mais sensibilidade em seus alunos, estabelecendo uma relação paralela entre o holocausto e o atual contexto racial presente nos Estados Unidos. Através dessa analogia, a professora começa então a passar para seus alunos algumas noções fundamentais sobre respeito, convivência pacífica, tolerância e aceitação das diferenças. Para isso, Erin cria um projeto de escrita e de leitura, que foi iniciada com o livro ‘O diário de Anne Frank’, onde os alunos passam a falar sobre sua realidade, criando um elemento bem real de comunicação, onde eles podem se ver livres de seus anseios, inseguranças, medos e aflições.

Porque assistir ao filme?
O filme Escritores da Liberdade é baseado no livro Diário dos Escritores da Liberdade, que foi publicado no ano de 1999. Este é um relato dos alunos e da própria professora sobre suas trajetórias existenciais. Aos poucos, os alunos passaram a perceber que tinham muita coisa em comum. Erin enfrentou diversas dificuldades para alcançar seu objetivo. Mas teve muita paciência e principalmente competência para mostrar a esses alunos o poder do coletivo. Assim, um grupo que anteriormente era totalmente dividido, acaba se unindo e vendo que tinha muitas coisas em comum. O roteiro do filme Escritores da Liberdade é baseado em fatos reais, mas o que realmente emociona no filme é a capacidade que esta história tem em nos fazer refletir, tanto na história da educadora e dos alunos, que além de aprenderem muito, também foram capazes de ensinar.





Atividade 2 - REALIZADA NO CADERNO (DISCIPLINA) -  

Sobre o filme “Escritores da Liberdade” responda:

 - No filme, onde é narrada a história?
 - Em qual momento ela acontece?
 - Cite os nomes dos personagens principais envolvidos na trama.
 - O filme narra qual tipo de história?
 - Descreva as ações positivas realizadas pela protagonista no filme.
 - Quais foram os desafios apresentados pelo filme?