APROFUNDAMENTO SOBRE O
FILME – ESCRITORES DA LIBERDADE
APENAS PARA LEITURA
O filme Escritores da Liberdade narra a história
de uma professora, chamada Erin Gruwell, interpretada por Hilary Swank, que
começa a dar aulas para uma turma de alunos considerados problemáticos, mas não
parece no começo muito disposta a acreditar e nem mesmo em investir nesses
meninos. No início, a relação de Erin com os alunos não é boa, já que ela é
vista como uma verdadeira representante de todo o domínio que os brancos
representam nos Estados Unidos
Mas, com o passar do tempo, a novata
professora decide quebrar as barreiras da sala de aula, e ajudar esses alunos,
mas não consegue o apoio da direção da escola e dos outros professores. Apesar
de ter muitas frustrações, a professora não desanima, e resolve seguir em
frente no trabalho com
aquele grupo de meninos, acreditando fielmente que há como quebrar as mazelas
étnicas e sociais que ali existiam. Escritores da Liberdade foi lançado no ano
de 2007, e é caracterizado como sendo um drama norte-americano. A ideia do
filme surgiu através dos relatos da verdadeira professora Erin Gruwell e seus
alunos no livro The
Freedom Writers Diaries. A própria professora ajudou na elaboração do filme, já
que atuou como co-produtora executiva. Inspirado na história real da
professora, o filme aborda de uma forma bem comovente os desafios enfrentados
para a educação, principalmente em um contexto econômico e social bem
problemático, como retratado no filme.
Resumo do filme Escritores da Liberdade
Nos Estados Unidos, um país que é
visto como a terra da liberdade, o que realmente existe são restritos
territórios, que são marcados por cada etnia que ali é representado. E é neste
contexto que a professora Erin Gruwell, filha de um grande defensor dos
direitos civis assume um grande desafio ao começar a dar aulas em uma turma de
alunos considerados problemáticos. Nesta escola há um grande conflito social e
étnico entre os alunos, já que negros, brancos, asiáticos e hispânicos são
obrigados a manter uma convivência nesse pequeno espaço. Até mesmo na sala de
aula, foram criadas pequenas gangues, com limites pré-estabelecidos. Erin, é
recém graduada, e chega cheia de ideais românticos e de sonhos em meio a esse
conflito.
Assim que chega, acaba vendo seus
ideais frustrados, já que a realidade que encontra é totalmente diferente da
que imaginava. No lugar de alunos empenhados em atividades sociais, ela encontra
um grupo e uma juventude totalmente marginalizada, e ao invés de professores
engajados com a causa, encontra um universo completamente resistente e
preconceituoso. No primeiro dia de aula, Erin já começa a ter uma ideia do
universo caótico e violento que terá que enfrentar. A escola, no passado já
havia sido considerada um centro de excelência, mas depois da entrada desses alunos,
a escola perdeu seus melhores alunos e passou a ser vista como a escória da
sociedade, transformando-se em um lugar de constantes confrontos de gangues.
Erin pensa em desistir, questionando sua real vocação no
papel de educadora. Seu pai inclusive, árduo defensor dos direitos civis, reage
de maneira negativa quando ela conta seu projeto para lecionar para este grupo
de alunos. A situação muda por completo, quando uma caricatura que tinha o
objetivo humilhar um estudante negro vai parar em suas mãos. Erin então resolve
dar início a uma trajetória de revelações e de novas descobertas. Ela procura
caminhos alternativos com o objetivo de promover mais sensibilidade em seus
alunos, estabelecendo uma relação paralela entre o holocausto e o atual
contexto racial presente nos Estados Unidos. Através dessa analogia, a
professora começa então a passar para seus alunos algumas noções fundamentais
sobre respeito, convivência pacífica, tolerância e aceitação das diferenças.
Para isso, Erin cria um projeto de escrita e de leitura, que foi iniciada com o
livro ‘O diário de Anne Frank’, onde os alunos passam a falar sobre sua
realidade, criando um elemento bem real de comunicação, onde eles podem se ver
livres de seus anseios, inseguranças, medos e aflições.
Porque assistir ao filme?
O filme Escritores da Liberdade é baseado no livro Diário
dos Escritores da Liberdade, que foi publicado no ano de 1999. Este é um relato
dos alunos e da própria professora sobre suas trajetórias existenciais. Aos
poucos, os alunos passaram a perceber que tinham muita coisa em comum. Erin
enfrentou diversas dificuldades para alcançar seu objetivo. Mas teve muita
paciência e principalmente competência para mostrar a esses alunos o poder do
coletivo. Assim, um grupo que anteriormente era totalmente dividido, acaba se
unindo e vendo que tinha muitas coisas em comum. O roteiro do filme Escritores
da Liberdade é baseado em fatos reais, mas o que realmente emociona no filme é
a capacidade que esta história tem em nos fazer
refletir, tanto na história da educadora e dos alunos, que além de aprenderem
muito, também foram capazes de ensinar.
https://www.resumoescolar.com.br/portugues/resumo-dos-escritores-da-liberdade/
acesso em 13 de maio de 2017
Atividade 2 - REALIZADA NO CADERNO
(DISCIPLINA) -
Sobre o
filme “Escritores da Liberdade” responda:
- No filme,
onde é narrada a história?
- Em qual momento ela acontece?
- Cite os nomes dos personagens
principais envolvidos na trama.
- O filme narra qual tipo de história?
- Descreva as ações positivas realizadas pela
protagonista no filme.
- Quais foram os desafios apresentados
pelo filme?